terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Arquitetura para os menos favorecidos não precisa ser Arquitetura Pobre




Moradia do menos favorecido


Arquitetura para o menos favorecido


Lendo um artigo hoje onde o título era “Arquitetura para pobre não precisa ser pobre” tomei a liberdade de alterar a palavra “pobre” para “menos favorecidos” no título deste post, simplesmente porque não acho que podemos rotular as classes dessa forma. Não gosto dessa palavra “Pobre”!

Pobre é quem não tem casa para morar nem comida pra comer, tem muita gente Rica que é Pobre de espírito... sendo assim, a arquitetura neste caso nem entra na vida dessas pessoas ditas pobres. Já as menos favorecidas sim, essas tem casa e comida, e, para essas pessoas é que temos que pensar a Arquitetura da mesma forma como para todos os outros.

Pensar a Arquitetura para essas pessoas não quer dizer fazer projetos mirabolantes, gastar o que tem e o que não tem, comprar objetos e móveis caríssimos e de marcas renomadas. Pensar a Arquitetura para essas pessoas quer dizer pensar no conforto delas, na praticidade do dia a dia, na distribuição do melhor layout para que essas pessoas tenham a dignidade de morar bem! 

Pensar a Arquitetura para essas pessoas é pensar no conforto acústico e térmico, pensar no melhor aproveitamento da ventilação natural, iluminação privilegiada, posição do sol, uso da vegetação...
A casa dessas pessoas não precisa ser feia! A casa dessas pessoas pode e deve ser bonita, bem planejada, decorada conforme a necessidade básica de cada um. Sem luxo, mas com conforto!

Por isso, ao assistir uma reportagem no jornal, alguns meses atrás, que falava sobre a atitude de algumas prefeituras já estarem se mobilizando para prestar esse serviço gratuito para as pessoas de baixa renda, carentes, menos favorecidas, fiquei muito feliz! A ideia é de a prefeitura contratar arquitetos para prestarem esse tipo de serviço, bem como, assessoria no projeto dessas pessoas cadastradas. Excelente iniciativa e seria ótimo se isso fosse seguido por todas as prefeituras, se isso fosse como uma Lei de amparo as pessoas menos favorecidas.

Só assim, com o auxílio e acompanhamento de um profissional da área, todos teriam direito a uma casa decente e as nossas cidades ficariam mais bonitas, sem aqueles “casebres” caindo aos pedaços, onde podemos ver em muitas entradas de cidades, ou, pior ainda, em péssimas condições de habitabilidade e saneamento básico.


A Arquitetura não é algo de luxo, é uma questão de necessidade e é essencial a todos!

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