domingo, 25 de novembro de 2007

SENSIBILIDADE

Num mundo em que se vive para o dinheiro e por dinheiro é difícil saber se estamos errados pensar assim, pois tudo que fazemos hoje nos leva a pensar em quanto vamos ganhar. Vale a pena parar e refletir sobre o assunto. Li outro dia sobre a inexistência de tempo dos pais para falar com seus filhos; um parágrafo que me chamou muito a atenção foi quando a criança, filho de um médico muito conceituado e consequentemente muito atarefado, marca um horário para consultar com seu próprio pai, pois foi a maneira que ele achou de conseguir um tempinho, na agenda super lotada de compromissos, com seu pai. Então, paramos e pensamos: será que isso tudo vale a pena? Como já me disse uma colega de trabalho: será que vale a pena ter o jazigo mais bonito e rico do cemitério? Pensemos nisso! As pessoas hoje estão muito envolvidas e destinadas a fazer de tudo para conseguir ter o melhor carro do ano, ter uma casa bem localizada e situada no melhor bairro da cidade onde moram, serem reconhecidas profissionalmente por todos e estarem em todas as páginas sociais dos jornais. Até onde isso vale a pena? Levanto essas questões porque vejo pessoas passando umas por cima das outras para conseguir o que querem, o respeito pelas pessoas como seres humanos está acabando, infelizmente, ninguém é amigo de ninguém. A Amizade é construída, muitas vezes, com segundas intenções. Lutar e vencer pelo seu próprio mérito é uma conquista! Agora, lutar passando por cima dos outros para obter a vitória, acredito não ser a melhor maneira de se vangloriar por uma conquista.

Sensibilidade de prestar mais atenção no que acontece ao redor, nas pessoas que estão ao seu redor, nas atitudes, nas palavras, nos gestos e nas expressões. O Arquiteto é sensível ao ponto de perceber detalhes nem tão importantes aos olhos das pessoas. Sensibilidade e detalhismo são as palavras-chaves que complementam o dia-a-dia de um profissional de Arquitetura.
Tenham um bom início de semana!!

Um comentário:

Cristiane Koehler disse...

Fer tu está arrasando com o teu blog hein ? Dez esta tua reflexão, de que adianta ter o jazigo mais bonito do cemitério ? Não sei mesmo de que adianta. Já tinha ouvido falar dessa reportagem sobre o pai médico e o filho que marca consulta. É mesmo um absurdo. Sem comentários. Gostei muito das tuas palavras. Bom início de semana pra ti também.
Abração, da tua "ermã" Cris Koehler.